sexta-feira, 6 de julho de 2012

Meditação de Por do Sol [06/07/2012]



Um anjo ligou para mim
Invoca-Me no dia da angústia; Eu te livrarei, e tu Me glorificarás. Salmos 50:15


Naquele dia, amanheci muito aborrecida e não fui trabalhar. Por volta das oito horas, recebi a visita de um oficial da Justiça, que me perguntou se eu era "dona" Sheila. O banco tinha mandado uma intimação referente a um débito de 300 mil reais. Tinha 15 dias para me apresentar com um advogado ou minha casa entraria como parte do pagamento, e o restante seria negociado com o banco. Falei para o oficial que o débito não era meu; que eu havia emprestado o meu nome para um amigo e havia seis anos que ele não pagava. Ele me disse que o nome era o meu e, portanto, a dívida era minha também.

Fiquei muito triste, mas Deus me consolou e orientou. Deus me orientou assim: "Faça um pacto comigo e você verá como Me identifico." Então, comecei a orar e a jejuar por sete dias. Fiz sete orações por dia e jejuei sete horas. Terminei meu pacto numa quarta-feira.

Na hora de dormir, entreguei minha vida e minha casa ao Senhor. O telefone tocou e eu acordei depressa, pois já passava das 22h30 e pensei que fosse alguma emergência. Do outro lado da linha, parecia uma voz de mulher que perguntou: "Sheila?" Eu respondi: "Sim. Quem é?" E ela respondeu: "Aqui é do banco. Uma campanha teve início e temos interesse em mostrar como funciona; mas é somente até amanhã (sexta-feira). A senhora vem?" Eu disse: "Vou." A mulher insistiu: "Lembre-se: é só até amanhã."

Naquela mesma noite tive um sonho em que uma voz me dizia para pegar 330 reais e ir ao banco.

No dia seguinte, abri a loja e não vendi nada a manhã inteira. Quando resolvi fechar, fiz uma oração ao Senhor, dizendo: "Senhor, vou ao banco agora, mas vou sem dinheiro, pois não vendi nada." Quando ia fechar o cadeado, chegou uma senhora e perguntou se eu tinha determinado produto. Disse-lhe que sim e ela comprou. Custou exatamente 330 reais!

Fui para o banco e quando chegou a minha vez de ser atendida a funcionária me perguntou onde estava minha carta. Eu disse que não sabia de carta nenhuma e que uma funcionária do banco havia me ligado informando da campanha. Ela me falou que era a responsável por essa campanha e que não havia ligado para ninguém.

A princípio, fiquei envergonhada. Todos me olharam e percebi que ela estava falando a verdade, afinal, as pessoas ali na fila de espera estavam com a tal carta na mão. Então me lembrei de todos os milagres que Deus havia feito em minha vida e afirmei à funcionária que tinham me ligado. O gerente disse que ninguém havia ligado, mas que eu seria atendida assim mesmo.

Então a funcionária pediu meus documentos e disse: "A senhora sabe que deve 300 mil reais para o banco?" Confirmei: "Sei." Então, ela perguntou quanto eu tinha na carteira. Respondi que tinha 330 reais. No mesmo instante, ela pegou um papel e mandou que eu fosse fazer o pagamento no andar de baixo. Perguntei quanto deveria pagara e fiquei surpresa com a resposta: "O quanto você tiver no bolso!"

Efetuei o pagamento e me disseram: "Você não deve mais nada e seu nome está limpo." Glórias ao Deus do impossível!

Sheila Maria Barbosa de Moraes
Associação Maranhense (UNB)

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